Foto: Carlos Alberto
O presidente da Câmara de Salvador, Geraldo Júnior (MDB), teve uma audiência, nesta quarta-feira (14), no Paço, com representantes do setor da cultura da Prefeitura de Salvador e do Conselho Municipal deste segmento. A pauta discutida foi o Plano Municipal de Cultura. O PLE 208/2021, que institui o Plano, está tramitando na Casa desde o dia 28 de junho.
O presidente da Comissão da Cultura da Câmara de Salvador, Sílvio Humberto (PSB), afirmou que o colegiado realizará três audiências públicas para discutir o Plano Municipal de Cultura com a sociedade soteropolitana.
O Plano, de acordo com o Executivo Municipal, “é um instrumento de planejamento e execução de políticas públicas de cultura por um período de dez anos. Nele estarão incluídas diretrizes, objetivos, metas, ações, prazos de execução e indicadores de resultados para acompanhamento”.
Já Geraldo Júnior pontuou que “a cultura historicamente é um dos setores mais importantes do cotidiano da cidade de Salvador. E é uma atividade muito importante para a economia e empregabilidade da nossa população. Considero este Plano fundamental para o fomento ao segmento da cultura”.
Já Sílvio Humberto avaliou o Plano como um marco para “a cultura ser um eixo do desenvolvimento socioeconômico para Salvador”. Segundo ele, “nossa cidade respira cultura e este setor gera trabalho e renda”.
Para Fernando Guerreiro, presidente da Fundação Gregório de Mattos, este é um Plano revolucionário. “É um Plano de governo, decenal, com as regras básicas que vão direcionar a política cultural do município. Este projeto é resultado de um trabalho de três anos, envolvendo a Fundação Gregório de Mattos, a Secretaria de Cultura e Turismo e o Conselho Municipal de Cultura. Hoje é um dia histórico e agora vamos partir para algumas discussões na Câmara sobre a proposição”, pontuou.
O secretário de Cultura e Turismo de Salvador (Secult), Fábio Mota, afirmou que “Salvador é conhecida nacionalmente e no mundo pela sua cultura própria. Com o Plano vamos abrir o debate para a sociedade civil, envolver as comunidades e assim termos o status que merece a economia da cultura. Pois este setor deve ser um dos maiores instrumentos de inclusão social da cidade”, disse.
Tony Teófilo, presidente do Conselho Municipal de Cultura, informou que o Plano vai servir como um balizador do setor para a gestão municipal. “Por um período de 10 anos, a Prefeitura terá essa referência como possibilidade de aplicação de uma política cultural em vários níveis”. Ele também ressaltou a importância do Fundo Municipal de Cultura.