Fotos: Valter Pontes/Secom
A população de Salvador passa a contar, já a partir das 19h desta sexta-feira (17), com mais 20 leitos de UTI exclusivos para tratamento de casos de Covid-19, instalados pela Prefeitura na segunda tenda do Hospital de Campanha (HCamp) Wet’n Wild, na Avenida Luiz Viana Filho (Paralela).
A nova estrutura foi entregue pela manhã com as presenças do prefeito ACM Neto, do vice Bruno Reis e do titular da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), Leo Prates, além do corpo técnico e imprensa.
Com ordem de serviço que autorizava a instalação assinada em maio último, quando foi inaugurada a primeira etapa do HCamp Wet’n Wild, a segunda tenda da unidade de saúde também vai abrigar 80 leitos de enfermaria, que deverão entrar em funcionamento na próxima sexta-feira (24). Com as duas estruturas, o hospital terá capacidade de atender 190 pacientes no total, sendo 70 para leitos de UTI e 120 de enfermaria, encaminhados através do sistema de regulação da saúde.
De acordo com o prefeito, a entrega imediata dos 20 leitos de UTI é fruto do esforço da gestão em oferecer logo este tipo de equipamento, já que a taxa de ocupação na capital, registrada ontem, foi de 78%. “Sobretudo depois que a Prefeitura e o Governo do Estado anunciaram os critérios para a retomada das atividades econômicas, e foi condicionado que a primeira etapa seria iniciada a partir do alcance de 75% da taxa de ocupação dos leitos de UTI por cinco dias.”
Segundo o secretário Leo Prates, a cidade passa então a ter 631 leitos de UTI exclusivos para casos de Covid-19. “Isso vai possibilitar que a nossa taxa possa descer para 75% de ocupação. Além disso, os 25 leitos implantados em parceria entre Prefeitura e governo do estado no Hospital de Campanha Arena Fonte Nova deverão ser abertos até amanhã (18), o que baixaria a taxa para 72% e ampliaria o número para 656 leitos deste tipo.”
Na ocasião, foi relembrado ainda todo o trabalho feito para implantar um hospital de campanha do zero – coisa impensável para administração municipal até então. “Ao contrário do que muitos imaginam, montar um hospital do zero é uma atividade muito complexa. A partir do momento em que passa a receber os pacientes, tudo tem que estar funcionando muito bem, de forma adequada e segura. Não há margem para erro, pois pode significar a vida de uma pessoa”, destacou ACM Neto.