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Após ser aprovada em dois turnos no plenário da Câmara, a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) da reforma eleitoral deve ser rejeitada pelo Senado. O projeto prevê o retorno das coligações partidárias e não tem o apoio das lideranças da Casa que articulam para derrubar o texto junto ao presidente Rodrigo Pacheco (DEM-MG). As informações são do UOL.
Pacheco inclusive deixou claro ser contra a mudança eleitoral aprovada na Câmara, a avaliando como um “retrocesso”. O senador Humberto Costa (PT-PE) afirmou que a oposição buscará “derrubar todo o projeto” e que líderes do Senador tem discutido sobre o texto.
Deputados da oposição, inclusive do PT, fizeram acordos para aprovar a proposta ao tirar itens polêmicos, como o Distritão e a votação preferecial para presidente. Questionado, Humberto Costa afirmou que “quem fez foi a Câmara, nós aqui não vamos fazer acordo com ninguém. Vamos derrubar”.
O senador Lasier Martins, líder do bloco com Podemos, PSDB e PSL também se mostrou contrário ao texto, afirmando que as coligações partidárias foi um modelo ruim que incentivou a ampliação do número de partidos no Brasil. “Está na hora de acabar com essa aberração que tem induzido a criação dessa imensidade de pequenos partidos no cenário político”, disse.
A relatora da proposta na Câmara, deputada Renata Abreu (Podemos-SP) afirmou que espera que o texto seja aprovado pelos senadores. “Existe uma questão histórica no Congresso. Há um entendimento de que, quando a Câmara legisla para si, o Senado não contesta, e vice-versa”, declarou.
Já o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), disse que o único compromisso firmado pelo Senado foi o de pautar a PEC. “Eu só pedi o respeito ao presidente Rodrigo Pacheco de, em a Câmara aprovar a PEC em segundo turno, ele pautar a proposta em plenário, mas sem compromisso nenhum de resultado”, afirmou.
As informações são do A tarde