Ivete afirma que Carnaval vai expurgar retrocesso dos últimos anos

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Acusada de ficar em cima do muro em assuntos políticos, a cantora Ivete Sangalo contou, em entrevista à Folha de S. Paulo, sobre seus preparativos para o Carnaval, mas falou também sobre seu comportamento diante da polarização que vivia o Brasil. Sem citar nomes, como já costuma fazer, a artista classificou este novo momento político do país como a saída de um tempo de retrocesso, com mais esperanças e possibilidade.

“Nunca estivemos tão sedentos pelo futuro. Entramos num ano de maior esperança e possibilidades. Saímos de um tempo de retrocesso e entramos em 2023 com o pé direito, onde há mais esperança, e vamos caminhar para frente”, disse.

Perguntada sobre o que mudou para agora falar sobre política, Ivete disse que sua resistência era motivada por sentir que não compreendia a área. “Mas entendi que política você faz no dia a dia”, disse.

“Sou uma mulher praticante de uma política de atuação, usufruindo do potencial de artista para articular, só que mais na prática. Mas acredito nos debates. Eles são fundamentais para trazer à superfície temas que devem ser discutidos. Agora, prefiro reservar para mim o lugar de ouvir e aprender”, completou.

Ivete revelou ainda que nunca teve medo de se posicionar contra o ex-presidente Jair Bolsonaro, como era cobrada por parte do seu público. O entrave, para a cantora, era a polarização. “Quando está muito polarizado, tudo o que se diz é só lenha na fogueira. Você vai jogando madeira, madeira, madeira, e vai queimando”, disse.

A cantora afirmou ainda que não faz parte da sua personalidade e da sua escolha se posicionar oralmente. Ivete, no entanto, destacou que isso não faz dela uma artista inoperante.

Metro 1

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