Ato de Bolsonaro foi de cidadão que tentou dar golpe e sabe que pode ser preso, diz Lula

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O presidente Lula (PT) afirmou nesta segunda-feira (4) que o ato convocado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) na avenida Paulista, em São Paulo, foi de “um cidadão” que “sabe que fez burrice” e que “pode ser preso”.

“Não sei se vocês repararam que teve um ato no domingo passado [dia 25]. Aquele ato o que que era? Aquele ato é de um cidadão que sabe que fez caca, que fez uma burrice, que tentou dar um golpe e que ele vai para Justiça e que ele vai ser julgado e, se for julgado, ele pode ser preso e está tentando escapar”, afirmou Lula.

O petista participou da abertura da 4ª edição da Conferência Nacional de Cultura, organizada pelo Ministério da Cultura, em Brasília.

O evento, que tem neste ano o tema “Democracia e Direito à Cultura”, pretende debater políticas públicas culturais e definir prioridades para as ações do setor. A última edição da conferência tinha ocorrido em novembro de 2013, no governo Dilma Rousseff (PT).

Em seu discurso, Lula também afirmou que a extrema direita tem crescido em diferentes países do mundo. Ele voltou a criticar Bolsonaro, ao citar os depoimentos que têm sido colhidos na investigação sobre uma trama golpista para evitar a posse do petista.

“A verdade nua e crua é que esse cidadão preparou um golpe para o país quando ele ficou trancado dentro de casa várias semanas, que gente não sabia se ele estava chorando. Ele estava preparando um golpe, tentando imaginar como é que ele ia fazer para não deixar o presidente eleito tomar posse”, disse Lula.

O presidente afirmou ainda: “Eu acho que ele se borrou de medo e resolveu ir embora para os EUA para não ver a posse. Ele imaginava que as pessoas que ele pagou, organizou e ajudou a financiar para ficar na porta dos quarteis… [ele] achava que essa gente ia dar o golpe, [para que] ele fosse ungido pelo povo fascista deste país a voltar nos braços do povo, para assumir a presidência da República. Era isso que ele estava desenhando e [foi] isso que não aconteceu”.

Victoria Azevedo/Folhapress

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