Líder da oposição ao governo Jerônimo Rodrigues (PT) na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), Alan Sanches (UB) fez um balanço do primeiro ano de gestão do petista. De acordo com ele, não houve avanço positivo para o estado e sua população.
“Quando você vê, depois de um ano, a regulação não mudou. As pessoas sofrem do mesmo jeito. Não pode construir o Hospital Metropolitano e deixar sem funcionar. Hospital Ortopédico está pronto e por qual motivo não funciona? burocracia do governo que é lento. Tem um ano de Jerônimo e qual foi a novidade? um programa infantil, que é o Bahia Sem Fome. Atinge quem? não sabemos. Ele aumentou Planserv, taxa de luz, taxa do Detran, 4% de aumento para o servidor, não pagou os precatórios como deveria, diminuiu o valor do repasse para a educação nas universidades”, elencou, durante coletiva na AL-BA.
Sanches disse ainda que a oposição passou, no início do ano, por um momento de “baque emocional”, com a derrota de ACM Neto (UB). “A oposição ficou enfraquecida emocionalmente e aí, início de governo, aquela festa toda e você tem que permitir que as coisas andem. Primeiro se recupera todo mundo. Não foi diferente com a oposição. Tínhamos uma crença de que Neto era o vitorioso e isso nos deu um baque”, reconheceu.
Sanches disse também que deve, em 2026, ser candidato a uma cadeira na Câmara dos Deputados.
O parlamentar falou ainda sobre o futuro político do seu filho, o vereador de Salvador Duda Sanches (UB). De acordo com Alan, Duda não deve tentar, em 26, chegar à AL-BA.
“Duas campanhas não dá”, afirmou, referindo-se às postulações. Duda, no entanto, é candidato à reeleição para a Câmara Municipal de Salvador, em 2024.