Salvador ganha novo planejamento para os próximos quatro anos

Planejamento Estrategico

A capital baiana pretende, nos próximos quatro anos, fomentar uma nova matriz econômica, buscando modernizar os serviços municipais, expandindo a cobertura dos serviços públicos, ao passo que reduz as desigualdades sociais e promove condições de vida mais digna aos vulneráveis, combater a discriminação racial e de gênero na cidade e potencializar a diversidade cultural.

Essa é a meta do Planejamento Estratégico de Salvador 2021-2024, construído pela Prefeitura e lançado nesta quinta-feira (11), pelo prefeito Bruno Reis, acompanhado dos gestores municipais, no Wish Hotel da Bahia, no Campo Grande.

Durante o lançamento, o prefeito destacou que o Planejamento Estratégico chega em um momento inédito na história de Salvador, em meio a um cenário econômico nacional ainda instável, cujas incertezas quanto ao efetivo controle da pandemia do novo coronavírus ainda existem, bem como os impactos sobre a capacidade do município em atender às crescentes demandas da população. Neste período, serão gastos mais de R$1,2 bilhão no combate direto aos efeitos da crise sanitária.

“A ideia é manter as conquistas dos últimos anos, sem deixar de avançar. Esta apresentação é a tradução do esforço de toda uma equipe que, desde 2013, aprendeu a importância do trabalho, de ter uma bússola, para que tanto a equipe como a sociedade possam nos cobrar o cumprimento das metas ali estabelecidas. Este instrumento permite que todos possam se engajar para seguirmos melhorando a vida das pessoas”, destacou o prefeito.

O chefe do Executivo municipal lembrou que, anteriormente, o foco era equilibrar as contas públicas, os serviços básicos, que não funcionavam a contento, e as contas que não fechavam. “De lá para cá, a meta é garantir que a premissa de arrecadar mais e gastar menos fosse cumprida. Para que pudéssemos gastar menos com a Prefeitura e mais com a cidade, fazendo sobrar recursos para investimentos. Dessa forma, o plano que aqui apresentamos traça a cidade que queremos daqui até 2024. E isso se dá em meio ao confronto com uma pandemia. A elaboração deste plano é uma prova da coragem desta equipe, pois precisávamos criar condições de apostar no crescimento, fomentar novas matrizes econômicas para que possamos reduzir as desigualdades e inovar para crescer”.

Com investimentos previstos de R$4,9 bilhões, o Plano detalha 100 metas, 103 projetos e 340 marcos de entrega, contidos em sete eixos temáticos. São eles a Capital da Qualidade de Vida, Capital do Conhecimento, Capital da Igualdade Social, Capital da Inovação e do Desenvolvimento Inclusivo, Capital da Mobilidade, Capital da Modernidade e Sustentabilidade, e Capital da Eficiência.

Construído com a participação de todas as unidades da prefeitura, em mais de 800 horas em reuniões, entrevistas, workshops e treinamentos envolvendo 130 dirigentes e técnicos, o plano está resumido em um livro de 190 páginas e disponível no site planejamentoestrategico. salvador. ba. gov. br, que será atualizado durante a execução.

Coordenado pela Casa Civil, o Planejamento Estratégico se apoia no novo Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano (PDDU) e tem como fonte de inspiração diretrizes do plano de governo “Salvador Sempre em Frente, Salvador 500” e os planos setoriais executados ao longo dos últimos anos. A metodologia adotada incluiu visão, diagnóstico, metas, projetos e orçamentação, organizados em sete eixos estratégicos.

Em seguida, foram coletados dados internos e de indicadores públicos e a partir deles foram feitas análises históricas e comparativas com grandes cidades e com as cidades-referência em temas específicos, para compreender a evolução de Salvador, inclusive sua inserção e integração na Região Metropolitana, no estado da Bahia e na região Nordeste, prospectando as melhores oportunidades para ampliar a participação econômica e cultural da cidade nestes contextos geográficos e sociais.

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