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“Salvador é o maior mercado imobiliário do NE, um dos maiores do Brasil”, diz CEO da Moura Dubeux

Foto: Shirley Stolze

 

 

Com sede em Recife, a Moura Dubeux se tornou a maior incorporadora do Nordeste. De acordo com baiano Diego Villar, CEO do grupo, o mercado imobiliário da região é o segundo maior do Brasil.

Nesse contexto, Salvador se coloca como o mercado mais aquecido do Nordeste. Diante disso, a capital baiana se tornou “a nossa principal praça de investimento”. Ao avaliar a crise de saúde pública, Diego Villar diz ainda que a “Moura Dubeux cresceu durante a pandemia” e que “Salvador está sub ofertada e tem poucos grandes competidores explorando a praça”.

De acordo com o CEO, a Moura Dubeux é uma empresa que foi fundada em Recife há 38 anos. “Nós estamos presentes em Salvador há 13 anos, em Maceió, em Natal, em Fortaleza, e em Recife, obviamente. Em algumas cidades dessas a gente acaba atuando no litoral, no segmento de segunda residência, tem projetos nossos em Cabo de Santo Agostinho, em Ipojuca, e assim segue, explicou.

Ele ressaltou que Salvador é o maior mercado imobiliário do Nordeste, um dos maiores do Brasil. Segundo ele, o problema de Salvador é que muita gente foi explorar o mercado entre 2006 e 2014, lançou muito mais do que o mercado absorvia, houve um erro de planejamento das incorporadoras, o que super ofertou a cidade. “Hoje é exatamente o oposto. Salvador está sub ofertada e tem poucos grandes competidores explorando a praça. Então, Salvador é a nossa principal praça de investimento, é onde a gente tem expectativa de onde a gente pode mais crescer, é um mercado bastante exigente, com boas empresas explorando, com bons produtos construídos, disse.

Diego afirmou que a Moura Dubeux tem a prioridade no Nordeste, sobretudo em Salvador. “A gente é uma empresa regional, uma empresa que não vai se expandir nacionalmente, não é do nosso interesse. A gente acredita que se o fizer, perde o controle. Mas no Nordeste, Salvador é nossa prioridade em investimento, onde a gente acredita que a gente pode mais crescer, onde a gente vem comprando terrenos e apresentando grandes projetos”, explicou.

Sobre o cenário de pandemia, o CEO disse que a Moura Dubeux cresceu em se remodelar na forma de trabalhar, entender esse momento e adaptar os produtos para essa demanda. “A pandemia trouxe uma redução da taxa de juros, o governo, para minimizar os efeitos da crise de saúde na economia, reduziu a taxa de juros para incentivar o investimento privado na economia. E aí o mercado imobiliário aproveitou, pois o combustível que acende a fogueira e joga a chama muito alta são os juros. São o crédito e juros acessíveis”, explicou.

De acordo com ele, ao mesmo tempo, o que o ministro da Economia Paulo Guedes chama de rentistas, as pessoas que estavam acostumadas a ter seu dinheiro aplicado na renda fixa em todo mês, com a queda da taxa de juros perdeu essa atratividade e foi buscar investimento diversificado. Seja na renda variável, ações, títulos públicos. “Mas o imóvel é um dos investimentos mais seguros que você tem. Eu não conheço ninguém que comprou um imóvel e foi a zero”, frisou.

As informações são do A tarde

 

 

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