Foto: Divulgação / Secom/GOVBA
Com exceção da Bahia, os governadores de todo Brasil viram sua avaliação despencar em maio e não se recuperar mais. É o que mostra a 4ª edição da Pesquisa Fórum, realizada entre os dias 14 e 17 de julho, em parceria com a Offerwise, sob a coordenação de Wilson Molinari. Em abril, o primeiro levantamento mostrava que 51,6% dos brasileiros diziam que a atuação do governador de seu estado era ótima ou boa, 18,8% acreditavam ser ruim ou péssima e 26,5%, regular. Em maio, a avaliação ótima e boa caiu para 34,6%, o regular foi para 29,7% e ruim péssimo subiu para 32,6%. No mês seguinte, em junho, os índices se mantiveram estáveis com 33,2% de ótimo e bom, 30,2% de regular e 34,1% de ruim e péssimo. Neste mês de julho o cenário se repete, indicando que os governadores não recuperaram sua avaliação.
Entre os que Fórum avaliou a exceção é Rui Costa da Bahia. Na contramão do país, a avaliação positiva do petista na gestão do coronavírus mostrou uma recuperação entre junho e julho. Em abril, Rui Costa tinha 64,4% de ótimo e bom, em maio caiu para 48,9%, em junho, 37,4%. Agora, em julho, subiu para 50,1%. O ruim e péssimo era de apenas 6,9% em abril no início da pandemia, subiu para 22% em maio e se manteve estável (23,4% em junho e 20,8% em julho). O regular em abril era de 25,7%, passando para 24,4% em maio, 33,1% em junho e 25,8% em julho.
O secretário de Comunicação do Estado, André Curvelo, ressaltou que o trabalho liderado pelo chefe do Palácio de Ondina contribuiu para o resultado. “Nós costumamos respeitar todas as pesquisas, sejam elas com resultados positivos ou negativos. A gente faz sistematicamente um acompanhamento da avaliação de governo. O que é importante é saber que existe um trabalho liderado pelo governador que tem dado certo em todo o Estado. Desde o início da pandemia, o governador foi rápido em liderar medidas, se colocando à disposição de todos os prefeitos. Ele tem procurado conversar com o todos os 417 prefeitos e prefeitas, independente de questões político-partidárias”, declarou à Tribuna. “É um trabalho difícil. A gente não desiste no dia-a-dia. Não sei nem como o governador encontra forças, de domingo a domingo, para liderar esse trabalho contra o coronavírus. Acredito que essa pesquisa acaba sendo um reconhecimento ao trabalho que o governador vem fazendo, evitando polêmicas político-partidárias”.
Curvelo acredita ainda que, independentemente do combate ao coronavírus, a responsabilidade social da gestão também contribuiu para a boa avaliação. “Todos os programas sociais do governo não pararam, o pagamento do vale-alimentação estudantil, o edital para agricultura familiar… Todos esses programas continuaram. Vamos ter um investimento na área de Saúde que deve ser, proporcionalmente, o maior investimento do Brasil”, finalizou, ressaltando ainda que obras também continuam sendo entregues no Estado.
Outros números
Entre as regiões, os nordestinos avaliam seus governadores melhor do que a média geral. São 35,8% de ótimo e bom, 34,9% de regular e 26,1% de ruim e péssimo. Vale destacar que dos nove estados da região, sete deles são governados por partidos de esquerda.
No Centro-Oeste, os governadores também estão melhores avaliados. São 37,6% de ótimo e bom, 34,8% de regular e 24,3% de ruim e péssimo. Já na região Norte, são 29,8% de ótimo e bom, 33,4% de regular e 35,2% de ruim e péssimo. No Sul, são 33,1% de ótimo e bom, 35,2% de regular e 28% de ruim e péssimo. Enquanto no Sudeste, os governadores têm a pior avaliação, com 22,2% de ótimo e bom, 33,7% de regular e 40,4% de ruim e péssimo. As informações são do jornal Tribuna da Bahia.