Foto: Romildo de Jesus
Lojistas e funcionários dos shoppings da capital baiana estão animados com possibilidade de retomada das atividades. Mesmo sem data para acontecer, o prefeito ACM Neto junto com o governador Rui Costa, anunciaram a decisão, na manhã desta terça-feira (07). Na ocasião, os gestores ponderaram, ainda, protocolos e critérios para retorno presencial de atividades em Salvador.
A vendedora Juliana Cardoso, 32 anos, ficou feliz com a notícia. “Estou sem trabalhar há quatro meses, minha situação financeira está muito complicada. Tenho fé que, com a retomada da economia em Salvador, as coisas comecem a tomar um novo rumo e voltem ao normal o quanto antes”, declarou Juliana.
Dividido em três fases, a reabertura das atividades, está diretamente vinculada à taxa de ocupação dos leitos de UTI para pacientes com a Covid-19 na cidade. Na fase um, esse índice tem que ser inferior a 75%; na dois, abaixo dos 70%; e na três, menor do que 60%. Nas três fases, os respectivos percentuais precisam permanecer no patamar indicado por pelo menos cinco dias para o início da retomada em cada ciclo.
Quando Salvador chegar na primeira fase da retomada, vão poder reabrir, mediante protocolos gerais e específicos, as seguintes atividades: shoppings centers e centros comerciais correlatos, comércio de rua acima de 200 metros quadrado (aqueles com espaço inferior já podiam abrir seguindo as regras de proteção à vida), templos religiosos e igrejas (havia a limitação de 50 pessoas independentemente do tamanho do salão) e eventos em sistema drive in.
Na segunda fase, poderão ser retomadas as seguintes atividades: academias de ginástica e similares, barbearias, salões de beleza, centros culturais, museus e galerias de arte, lanchonetes, bares e restaurantes. Já na fase três, poderão reabrir parques de diversões e temáticos, teatros, cinemas, casas de espetáculo, clubes sociais, recreativos e esportivos, centros de evento e convenções.
ACM Neto frisa, também que, no caso das áreas de alimentação, elas devem funcionar apenas no sistema drive-thru ou para a retirada do produto no balcão, sem consumo nesses locais. O consumo nas áreas de alimentação dos shoppings só deve ser liberado quando a cidade entrar na fase dois da retomada das atividades.
“Os shoppings terão responsabilidade solidária pelo cumprimento dos protocolos junto aos lojistas. Além disso, observa-se, como acontece em outros setores também, que haverá etapas nas fases. Nessa primeira etapa, por exemplo, não será possível abrir as praças de alimentação para consumo no local. Outro dado importante é que buscamos não chocar os horários de abertura e fechamento dos shoppings com o das grandes lojas de rua, para tentar evitar aglomeração no transporte público”, reforçou ACM Neto.
Em relação a prorrogação dos decretos atuais, se dará até que a retomada das atividades possa ser iniciada dentro de cada fase. Isso só não vale para escolas, parques públicos, praias, futebol profissional e demais espaços não listados nas fases, que terão outros critérios anunciados no momento oportuno. As informações são do jornal Tribuna da Bahia.