Partidos e entidades reagem a fala de Eduardo Bolsonaro, que defendeu ‘medida enérgica’ em resposta a investigação do STF

                                                                                  Foto: Marcos Corrêa

 

Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) participou na quarta-feira (27) de uma transmissão ao vivo na internet ao lado de um dos alvos da operação contra ‘fake news’, autorizada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.

Eduardo Bolsonaro disse que a decisão do ministro foi criminosa. Ele defendeu uma medida enérgica e falou até mesmo em ruptura.

“Eu até entendo quem tem uma postura mais moderada, vamos dizer, para não tentar chegar um momento de ruptura, um momento de decisão ainda maior, um conflito ainda maior. Eu entendo essas pessoas que querem evitar esse momento de caos. Mas, falando bem abertamente, opinião do Eduardo Bolsonaro: não é mais uma opinião de se, mas, sim, de quando isso vai ocorrer. E não se enganem, as pessoas discutem isso”, disse o deputado.

“Suspender esse inquérito não basta. A gente vai ter que correr atrás pra punir porque isso é abuso de autoridade. Enquanto policial federal, se eu pego a minha arma, boto na cara de alguém, de uma pessoa inocente, eu não tenho direito de fazer isso. Isso é um crime. Os ministros do STF, não os ministros do STF, o ministro Alexandre de Moraes, o que ele fez hoje [ontem] é um crime. Quando chegar a um ponto em que o presidente não tiver mais saída e for necessária uma medida enérgica, ele é que será taxado como ditador”, completou ele.

O gabinete do ministro Alexandre de Moraes informou que o ministro não vai se manifestar sobre as declarações do deputado.

A reportagem procurou o deputado Eduardo Bolsonaro para saber o que ele quis dizer com o termo “medidas enérgicas”, mas não conseguiu resposta.

Líderes de vários partidos reagiram à fala do filho do presidente. A líder do PSOL na Câmara, Fernanda Melchionna, afirmou que a a declaração de Eduardo é inconstitucional. As informações são do G1.

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