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Leo Prates critica desigualdade na distribuição de vacinas entre os estados

Foto: Reprodução

 

 

A campanha de vacinação contra a Covid-19 estagnou em Salvador desde a última semana. A cidade convive com a falta de imunizantes e tem limitado a aplicação da primeira dose a pequenos grupos. A ausência de vacinas fez o secretário de Saúde da capital baiana, Leo Prates, questionar a política de distribuição das doses.

De acordo com Leo Prates, Salvador é a quarta capital do Brasil que menos recebeu imunizantes contra a Covid-19 em proporcionalidade da sua população. “Em primeiro lugar, minha fala não será contra ninguém, mas sim a favor de Salvador e da sua gente! Como pode a 3ª capital em população ser a 5ª que menos recebeu doses proporcionalmente? É preciso rever este critério de distribuição”, disse o secretário.

Em levantamento publicado nas redes sociais, o secretário aponta que a capital recebeu 1.090.570 doses, tendo uma população acima de 18 anos de 1.977.574 pessoas. Ou seja, foram enviadas doses suficientes para apenas 55,1% do público alvo.

Em proporção, apenas Brasília (54,9%), Macapá (50,1%) e Recife (39,9%) receberam menos doses que Salvador. Vitória (88,6%), São Luís (88,1%) e Manaus (83,7%) foram as capitais que mais receberam doses. Fortaleza, Campo Grande e Rio Branco receberam vacinas o suficiente para imunizar mais 70% da sua população com a primeira dose.

Nesta terça-feira, Salvador vai vacinar com a primeira dose somente as pessoas que fizeram agendamento, atendendo o público alvo de 40 anos nascidos entre 10 de novembro de 1980 e 10 de janeiro de 1981. A capital baiana também antecipou a aplicação da segunda dose daqueles com data de retorno marcada para até o dia 18 de julho.

As informações são do A tarde

 

 

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