Em entrevista publicada nesta quarta-feira (1º) pelo jornal Tribuna da Bahia, o pré-candidato do PT ao governo da Bahia, senador Jaques Wagner, afirmou que não tem dialogado com o Republicanos, mas não descartou a possibilidade de ter conversas com a legenda a fim de ter apoio na corrida eleitoral de 2022.
Legenda ligada à Igreja Universal do Reino de Deus (IURD), o Republicanos hoje integra o grupo político do prefeito de Salvador, Bruno Reis, e do ex-prefeito soteropolitano ACM Neto, ambos do União Brasil.
Perguntado pelo impresso se é verdade que tem conversado com o Republicanos, Wagner respondeu, por meio do aplicativo de mensagens WhatsApp: “negativo”. Já, quando questionado se pretende dialogar com o partido, o senador petista disse: “Diálogo com todos. É minha marca na política”.
De acordo com o jornal O Globo, o partido da IURD costura um apoio à pré-candidatura de ACM Neto ao governo da Bahia. No entanto, segundo o diário carioca, pessoas ligadas ao Republicanos também afirmam que há conversas do partido com Wagner, que tenta atrair a legenda para a chapa petista.
O Republicanos foi aliado ao PT baiano nos dois mandatos de Wagner como governador, entre 2006 e 2014, e afastou-se na atual gestão de Rui Costa (PT), mas segue tendo quadros com afinidade com o senador petista.
Nesta semana, em entrevista à imprensa na capital baiana, o ministro da Cidadania, João Roma (Republicanos), demonstrou o desejo de permanecer no partido e ter o apoio na disputa ao governo da Bahia.
Segundo Roma, parte da sigla, inclusive, tem incentivado sua pré-candidatura ao Palácio de Ondina. Ele não divulgou os nomes dos integrantes do Republicanos que apoiam sua empreitada.