Após a queda de 14,3% na transformação industrial no ano passado, a Federação das Indústrias do Estado da Bahia (Fieb) espera uma retomada do crescimento este ano.
Em nota técnica, a entidade destaca que o tombo em 2021 – o pior desempenho entre as regiões pesquisadas pelo IBGE – foi causado pelo fechamento da Ford, responsável por 5% da produção da indústria de transformação, e pelo refino, que recuou 18,1%.
A expectativa deste ano está baseada no desempenho positivo do setor mineral, que fechou o ano passado com alta de 7,3% e em ritmo de expansão. Quando comparados os resultados de dezembro de 21 com mesmo mês do ano anterior, o avanço sobe para 11,4%.
“A partir da disponibilidade de infraestruturas modernas como a Fiol e o Porto Sul, temos convicção de que essa atividade crescerá muito mais, trazendo desenvolvimento socioeconômico às localidades de influência no interior do Estado da Bahia”, afirma a Fieb, na nota técnica.
A federação lembra que, no ano passado, seis dos 11 segmentos da Pesquisa Industrial Mensal (PIM/IBGE) fecharam no positivo: couro e calçados (31,2%),equipamentos de informática (15,4%), minerais não metálicos (8,3%), borracha e plástico (5,2%), produtos químicos (4,7%) e papel e celulose (1,6%).
As informações são do A Tarde