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O presidente do Líbano, Michel Aoun, afirmou em reunião emergencial do Conselho de Defesa do país que a provável causa das explosões que mataram ao menos 78 pessoas e deixaram quase 7.000 feridos foi o armazenamento irregular de nitrato de amônio –usado como fertilizante, herbicida, inseticida.
De acordo com o mandatário, havia 2.750 toneladas do composto químico em 1 armazém na região portuária da capital, Beirute, onde ocorreu a tragédia nesta 3ª feira (4.ago.2020).
Aoun deu prazo de 5 dias para a comissão constituída para investigar o caso apresente suas primeiras conclusões, já indicam possíveis responsáveis.
“Não vou descansar, como presidente, até encontrarmos o responsável pelo que aconteceu e até baixarmos sanções mais fortes porque é inaceitável haver 1 carregamento de 2.750 toneladas de nitrato de amônio em 1 armazém sem tomar precauções. Isso é inaceitável. Não se pode colocar a segurança dos país e da população em risco “, afirmou o presidente.
Aoun declarou situação de emergência em Beirute por duas semanas e ordenou que as Forças Armadas assumam a segurança da região.
O governo libanês também liberou recursos para o atendimento dos feridos em hospitais e mandou o Exército ajudar na limpeza da região devastada pelas explosões. Ordenou também a abertura de escolas para abrigar famílias que não tem onde morar devido aos danos causados pelo incidente.
Haverá também pagamento de indenização às famílias das vítimas. Não ficou claro se o pagamento será feito pelo governo ou pelos responsáveis, após serem identificados. As informações são do site Poder 360.