Em entrevista concedida nos estúdios da Rádio Metrópole, nesta sexta-feira (8), o ex-governador de São Paulo e pré-candidato à Presidência pelo PSDB, João Doria, disse que “não fará campanha destruindo Lula e nem Bolsonaro”.
“Tem milhões de brasileiros que não querem nem Lula e nem Bolsonaro. Estou aqui na campanha por isso. Para mostrar que há alternativas. Hoje, milhões de brasileiros têm vergonha de serem brasileiros. A começar pela pandemia, pela negação da vacina. Quero ser o candidato do amor pelas pessoas”, disse.
Doria começou as viagens pelo país na Bahia, terra onde seu pai, João Agripino da Costa Doria Neto, nasceu e foi deputado federal, até ser cassado pelo Golpe Militar de 1964. O tucano lembrou, inclusive, que sua entrada na vida pública tem a ver com a morte do seu pai.
“Me filiei ao PSDB em 2001, um ano depois de meu pai morrer. O Brasil vivia um momento difícil e eu quis ingressar na vida pública para discutir o país. Quando ingressei o PSDB não tinha prévias. Isso foi modernizando muito por um pleito que fiz, porque antes a escolha dos candidatos eram feitas em jantares, geralmente com um bom vinho francês. Cobrei que o Partido da Social Democracia deveria ter prévias, porque isso é a melhor forma de se fazer uma escolha”, disse.
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