O presidente da Câmara Municipal de Salvador, vereador Carlos Muniz (PTB), vai dar prioridade às discussões sobre as distorções na cobrança de valores do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) para que as correções entrem em vigor já no próximo ano. Muniz voltou a afirmar que, em sua gestão à frente do Legislativo Municipal, trabalhará para que não haja aumento de imposto, fazendo diferenciação com o que seria correção da inflação.
O IPTU, a saúde, educação e transporte público estiveram entre os assuntos abordados na manhã desta quarta-feira (1º), em entrevista ao programa Isso é Bahia, da rádio A Tarde FM (103.9), com os jornalistas Jefferson Beltrão e Ernesto Marques.
Carlos Muniz comentou que não é aceitável que, em um mesmo imóvel, um apartamento pague um valor de IPTU e outro um valor diferente. “Os contribuintes terão meu apoio para que as distorções sejam corrigidas. A discussão tem que se iniciar agora para que sejam feitas essas correções no próximo ano”, reforçou, destacando que “a Câmara é o lugar para se discutir isso”.
Sobre o desafio iniciado no dia 2 de janeiro, Muniz disse que vai buscar atuar em parceria com o Executivo Municipal para melhorar a vida da população. “Não é tarefa fácil ser presidente da Câmara. É difícil e eu espero atender às necessidades do povo de Salvador. Você trabalha para 3 milhões de habitantes. É um povo sofrido, que tem um transporte público caótico e caro, sem falar nos problemas na saúde e educação”, pontuou.
O presidente da Câmara de Salvador reforçou que os principais desafios da cidade são na área de saúde, educação e transporte público. “É um desafio melhorar a área de saúde. Tanto a Prefeitura quanto o Governo do Estado devem muito ao povo”, afirmou Muniz.
Na saúde, o presidente propõe uma parceria da Prefeitura com as clínicas particulares para realização de exames pelo Sistema Único de Saúde em horários ociosos e opostos ao funcionamento normal, modelo adotado pela Prefeitura de São Paulo.
Para a desoneração do transporte público, sugere um subsídio como já acontece com o metrô. “Se a passagem do metrô não fosse subsidiada, custaria R$7. O prefeito e governador precisam se unir para garantir esse subsídio para Salvador com o governo federal”, explica.
Ele diz que o prefeito Bruno Reis enviou à Câmara um projeto de subsídio de dois meses, mas é necessário um suporte pelo menos durante o tempo em que ele ficará no governo.