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O polêmico fundo eleitoral aprovado pelo Congresso no valor de R$ 5,7 bilhões para as eleições de 2022 pode ser vetado pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Após receber alta do hospital em que estava internado para tratar de uma obstruçao intestinal, o chefe do Executivo afirmou que o o vice-presidente da Câmara, Marcelo Ramos (PL-AM), atropelou a votação da LDO.
“Eu sigo a minha consciência, sigo a economia e a gente vai buscar um bom sinal para isso tudo aí. Afinal de contas, eu já antecipo, R$ 6 bi pra fundo eleitoral, para financiamento de campanhas, pelo amor de Deus”, afirmou.
Para o presidente, o valor poderia ser utilizado para obras de infraestrutura do país. “Então, num projeto enorme, alguém botou lá dentro essa casca de banana, essa jabuticaba. O Parlamento descobriu, foi tentando destacar para que a votação fosse nominal. Essa questão, o presidente Marcelo Ramos, do Amazonas… Pelo amor de Deus o estado do amazonas ter um parlamentar como esse, afirmou.
O novo fundo eleitoral foi aprovado por 278 a favor e 148 contra. A lei estabelece as metas, limites de despesas e prioridades básicas do Orçamento Geral da União de 2022. O parecer aprovado nesta quinta-feira, 15,, do deputado Juscelino Filho (DEM-MA), triplica as verbas do fundo eleitoral, de R$ 1,8 bilhão para R$ 5,7 bilhões, e recria as polêmicas “emendas de relator” ao Orçamento.
As informações são do A tarde