Na sua transmissão semanal na internet, nesta terça-feira, 12, o governador Rui Costa (PT) comentou a respeito da morte de Marcelo Arruda, guarda municipal e tesoureiro do PT em Foz do Iguaçu, no Paraná, durante a comemoração do seu aniversário na madrugada do domingo, 10. Arruda foi morto pelo apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL), o policial penitenciário federal Jorge Guaranho, que atirou após invadir a festa e gritar “Aqui é Bolsonaro!” e “Mito!”.
“Essa violência tomou conta do país através do ódio, do preconceito, do racismo e de postura machistas. A gente vai se assustando a cada dia. Imagine invadir um aniversário para atirar em uma pessoa por divergência política partidária. É vergonhoso para o Brasil. A imagem do Brasil vai para o chão”, apontou.
O chefe do Executivo estadual se disse indignado com o crime e pediu por paz. Alertou ainda que espera que as divergências de opinião ocorram no debate político, ideológico e eleitoral, mas que não descambe para a violência pessoal. “É preciso que as instituições do Brasil, inclusive as judiciais sejam rigorosas e firmes na punição desses casos de violência”.
Rui Costa se disse estarrecido também com o caso do médico anestesista Giovanni Quintella Bezerra, preso em flagrante na Baixada Fluminense no Rio de Janeiro, após ser flagrado estuprando uma parturiente durante uma cesariana.
“Eu não sei em que mundo que estamos vivendo. É preciso refletir e, mais do que nunca, exercitar o direito e o respeito ao próximo. A gente precisa ver em que tipo de sociedade que estamos vivendo”, alertou Rui.
A Tarde