Téo Senna se defende de “ataques” sobre relatoria de projetos na Câmara

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Na tarde desta terça-feira (10), o vereador Téo Senna (PSDB) usou o tempo na tribuna da Câmara Municipal de Salvador para se defender de ataques que tem recebido de colegas vereadores como membro da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).

“Entendo como democracia o direito de todos se expressarem, de concordar e discordar. E nesses quase 30 anos desta Casa, tenho orgulho de ter convivido com colegas de todas as vertentes políticas, com quem aprendi a discutir em todos momentos. E é isso o que nos enriquece como vereador. Nunca, em momento nenhum, eu vou plantar dificuldades para colher facilidades. Quando eu tiver que fazer meu argumento e discutir, vou discutir aqui de frente. Não vou falar isso quando o vereador estiver ausente. E é isso que me faz acreditar que eu me fiz respeitar nesta Casa”, desabafou Senna, que citou os seus ex-colegas vereadores Jorge Jambeiro, Gilberto José, Sandoval Guimarães, Silvonei Sales, Zezé Ribeiro, Juca Ferreira, Daniel Almeida, Vânia Galvão e o ex-governador Rui Costa.

Ainda em sua fala, o vereador intercedeu ao presidente da Casa, Carlos Muniz (PSDB), e ao titular da CCJ, Paulo Magalhães Júnior (UB), para defenderem a Câmara Municipal diante dos “insultos” dos vereadores insatisfeitos por terem seus projetos rejeitados pelo colegiado. Para Senna, os “ataques” não desrespeitam somente a ele, pessoalmente, como relator, mas também a instituição Câmara Municipal.

“Essas ações não atingem somente a mim como vereador, atinge também o presidente da Câmara e o presidente da CCJ, porque vai de encontro às instituições. E é preciso que o presidente se posicione porque talvez as pessoas não estejam preparadas para exercer o seu mandato. E aqui repito, todas as nossas relatorias não seguem um posicionamento pessoal, ideológico, são análises técnicas, que seguem o que preconiza a legislação. Por isso sugiro aos colegas insatisfeitos que procurem conhecer o regimento interno da Câmara”, disse o vereador.

“Nesses quase 30 anos nessa Casa, eu só consegui alcançar três fatos importantes: dignidade, amizade e respeito. E é isso o que me tranquiliza nesses cinco mandatos. O meu voto não é de empresário, não é comprado de lideranças. Esse voto é pessoal. Eu não trabalho meia hora não, eu não faço hora extra como dizem, eu trabalho muito e em todos os momentos pra valorizar a minha função como vereador”, disse Senna.

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