Pituba é o bairro com mais casos de Covid-19 em Salvador

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Com mais de 8 mil notificações confirmadas de Covid-19, o bairro da Pituba continua liderando em números de casos da doença em Salvador.

Segundo dados indicadores da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), até à tarde de ontem (7), o bairro constatou 8.117 moradores que positivaram para o coronavírus, resultando o primeiro lugar na lista com maior número de infectados na cidade. Em seguida, aparece Pernambués com 7.030 casos, que nos últimos meses liderava o ranking.

Para conter os casos da doença nestes bairros, a Secretaria Municipal da Saúde inicia hoje (8), a testagem rápida para detecção da Covid-19. As estruturas que irão funcionar como pontos itinerantes vão prestar atendimentos na Praça Ana Lúcia Magalhães, na Pituba e no Centro Social Urbano de Pernambués.

Os acolhimentos em ambos os locais acontecerão por ordem de chegada das 08h às 13h com 200 testes em cada ponto até a próxima sexta-feira (11). Os pacientes que forem identificados com diagnóstico positivo serão orientados a permanecer em isolamento domiciliar e procurar os serviços de saúde da rede municipal em caso de agravamento do quadro clínico.

Fechando a lista dos cincos bairros onde possui registros elevados pela Covid-19, o terceiro lugar é ocupado por Brotas (6.889), sequenciado por Itapuã (5.767) e Fazenda Grande do Retiro (4.877).

Para a infectologista Giovanna Orrico, a transmissão atualmente se dar pelo fato das pessoas não estarem reconhecendo a infecção por Covid, o que resulta na circulação do vírus.

“Os casos dessa variante têm se apresentado com quadro de síndrome gripal comum, que são quadros inespecíficos que podem lembrar qualquer outra infecção viral. Hoje não conseguimos diferenciar de outros sintomas alérgicos ou até mesmo infecciosos. Então as pessoas convivem com outros grupos sejam elas no trabalho, âmbito familiar, e a partir disso a disseminação é maior, porque eles não acreditam que estão com covid, levando em consideração que a ômicron é muito mais transmissível do que as outras cepas”, destacou a infectologista.

Giovanna ainda reforça que “qualquer surgimento de sintomas, o paciente deve procurar pontos de testagens para diagnóstico. Caso os sintomas persistam e o exame apresentar resultado negativo, a pessoa retorna novamente para a testagem após três dias”.

Tribuna da Bahia

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