O ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moares, disse ontem que as big techs só continuarão a operar no Brasil “se respeitarem a legislação brasileira”, independentemente “de bravatas de dirigentes”.
O ministro reagiu às declarações dadas no dia anterior pelo CEO da Meta, Mark Zuckerberg, que anunciou mudanças em suas práticas de moderação de conteúdo que devem encerrar o programa de checagem de fatos. Sem citar países específicos, Zuckerberg atacou os judiciários da América Latina, aos quais chamou de “secretos”.
A resposta de Moares foi dada em uma roda de conversa feita no Supremo como parte do evento em memória dos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023. Ele disse que as causas desses eventos estão evidentes nas redes sociais e defendeu a regulamentação das plataformas para proteger a democracia e impedir novos ataques.