Média de mortes por Covid-19 na Bahia é de 62 nos últimos dez dias

                                                                              Foto: Romildo de Jesus

 

Das pouco mais de 4.460 mortes ocorridas pelo novo coronavírus, na Bahia, 14,10% delas foram registradas nos últimos dez dias: 629. Os dados constam no site da Secretaria estadual de Saúde (Sesab) voltado especificamente para o panorama da covid-19 em toda a Bahia. Nesse período, a média de óbitos pela doença é de pouco mais de 62, sendo que o dia 14 de agosto foi o que teve o maior número de registros no boletim epidemiológico do órgão (69 mortes) e o dia 9, o menor (54).

Ainda dentro deste intervalo, Salvador foi a cidade que mais teve registro de vítimas fatais: 245, seguida de Feira de Santana (64), Itabuna (29), Ilhéus (18), Jequié e Vitória da Conquista (16, cada). Ao todo, 130 municípios baianos tiveram casos de óbitos por causa da enfermidade, o que corresponde a 31,18% das 417 cidades que fazem parte da Bahia. Do total, conforme os dados da Sesab, 75% dos pacientes tinham comorbidades e a taxa de letalidade foi de 2,01%.

Com relação a faixa etária, entre os homens, àqueles que tinham entre 70 e 79 anos foram os que mais registraram mortes: 96, duas a mais que os que tinham 80 anos em diante. Já entre as mulheres, àquelas que tinham entre 80 anos ou mais tiveram mais óbitos confirmados (105). Em segundo lugar, apareceram as da faixa etária entre 70 e 79 anos: 86. Por macrorregião, a quantidade de mortes foi maior, de forma disparada, nas cidades do leste baiano (45%), seguida do sul (18%) e do centro-leste (14%).

No último boletim divulgado ao qual a TB teve acesso (domingo), foram relacionadas 68 mortes, mas que, segundo a Sesab, ocorreram em diversas datas. Três falecimentos ocorreram no dia 15 de julho, por exemplo, e outros quatro um dia antes – os números ainda podem aumentar à medida que novos informes forem sendo divulgados. O órgão justifica que a existência de registros tardios e/ou acúmulo de casos deve-se a sobrecarga das equipes de investigação, pois há doenças de notificação compulsória para além do novo coronavírus.

Outro motivo apontado pela secretaria estadual é o aprofundamento das investigações epidemiológicas por parte das vigilâncias municipais e estadual, a fim de evitar distorções ou equívocos, como desconsiderar a causa do óbito um traumatismo craniano ou um câncer em estágio terminal, ainda que a pessoa esteja infectada pela Covid-19. As informações são do jornal Tribuna da Bahia.

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