Governo recua e acena com prazo para pagar emendas

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Em meio à turbulência crescente com o Congresso, impulsionada pelo veto do presidente Lula a R$ 5,6 bilhões em emendas de comissão, o governo está tomando medidas para suavizar as tensões com os parlamentares. Uma das principais iniciativas é estabelecer um calendário para o pagamento das verbas indicadas pelos congressistas, uma demanda antiga do Parlamento. A reportagem é do jornal “O Globo”.

Além disso, o Palácio do Planalto indicou que pretende manter distância das eleições para a presidência da Câmara, que já estão mobilizando deputados, e está em negociações para liberar os recursos do Ministério da Saúde.

Essas ações ocorrem no início do ano, quando mal começaram os trabalhos legislativos e a pressão sobre o Executivo aumentou significativamente. Na primeira sessão do Congresso, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), fez um discurso repleto de mensagens diretas. Ele enfatizou que o Orçamento “pertence a todos”, não apenas ao Executivo, e exigiu o cumprimento dos acordos – uma mensagem clara ao ministro Alexandre Padilha (Relações Institucionais), com quem está em desacordo. O aumento das tensões levou a uma reunião com Lula, onde concordaram que o jogo, a partir de agora, “está zerado”, de acordo com fontes próximas a ambos.

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