A ausência de Bruno Reis (União Brasil) e o arrependimento por não terem, desde o início, apoiado Kleber Rosa, candidato do PSOL à Prefeitura de Salvador, marcaram as principais manifestações sobre o debate realizado pela TV Bahia com os prefeituráveis em Salvador ontem à noite em grupos de WhatsApp de petistas às quais este Política Livre teve acesso.
Entre alguns petistas, o fato de o prefeito não ter comparecido ao último evento deste porte antes das eleições, na emissora de maior audiência no Estado, foi encarado como um desrespeito, mas a maioria preferiu mesmo se referir ao constrangimento com a decisão do governo de apoiar um candidato “sem o menor vínculo com a esquerda como Geraldo Jr. (MDB)” em detrimento do prefeiturável do PSOL.
Geraldo causou irritação principalmente por ter tentado colar sua imagem à do presidente Lula ao repetir, durante quase 90% do tempo, que “Lula é 15”, número de seu partido. Por isso, foi chamado de “boneco de ventríloquo”, entre outros adjetivos jocosos. Kleber, por outro lado, apareceu como a melhor opção para a chamada “esquerda verdadeira”, bordão criado pelo próprio candidato do PSOL para atrair o eleitorado esquerdista.
Os posts praticamente confirmam a “Onda Kleber” que tomou conta das principais correntes petistas no Estado, as quais passaram a manifestar apoio ao candidato, principalmente depois que a direção do PT anunciou que puniria petistas que estavam, individualmente, manifestando o desejo de desconsiderar a recomendação pelo voto em Geraldo para fazer campanha para o candidato do PSOL.