“Em abril vou definir meu futuro partidário”, diz Carlos Muniz

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O presidente da Câmara Municipal de Salvador, Carlos Muniz, disse nesta segunda-feira (20) que pode conversar com o PP sobre o futuro partidário. Em entrevista concedida ao site, o secretário municipal de Governo, Cacá Leão, uma das principais lideranças pepistas no Estado, reafirmou o convite de filiação ao chefe do Legislativo (clique aqui para ler).

Muniz afirmou ainda que não existe possibilidade de apoio automático ao grupo do governador Jerônimo Rodrigues (PT) em 2024, mesmo se o vereador Henrique Carballal (PDT), de quem é aliado próximo, for contemplado com um cargo no Executivo estadual. Essa especulação foi publicada por alguns veículos de imprensa nesta segunda.

“Sobre o PP, ainda não existe uma conversa. Mas estou aberto a conversar. Pode ser uma possibilidade. Vai depender do cenário, dos diálogos. Em abril vou definir o meu futuro partidário”, declarou Muniz, acrescentando que o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) deve concluir hoje o julgamento do pedido de autorização para que ele deixe o PTB antes da janela partidária – o vereador já tem os votos favoráveis de 5 dos 7 magistrados.

Com o “passe” valorizado, o presidente da Câmara tem dialogado com outros partidos, a exemplo do Podemos, do MDB e do PL. Ele já admitiu, ainda, a possibilidade de apoiar a reeleição de Bruno Reis em 2024 (clique aqui para ler). As declarações de Muniz demonstram independência em relação ao vice-governador Geraldo Júnior (MDB), a quem já chamou de líder.

Sobre Carballal, Carlos Muniz afirmou que se o pedetista ganhar um cargo no governo foi por mérito próprio. “Se Carballal for contemplado é por conta dos méritos dele, do esforço que ele fez ano passado em romper com o grupo do ex-prefeito (ACM Neto, do União Brasil) para apoiar o PT. Não tem relação com minha posição para 2024”, ponderou.

Segundo informações de bastidor, Geraldo Júnior é quem articula a ida de Carballal para o governo. O pedetista desejava ocupar a presidência do Inema, o que não aconteceu. Isso teria provocado uma rusga entre o vereador e o vice-governador. (Política Livre)

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