Desemprego atinge recorde de 14,4% no trimestre encerrado em agosto

                                                                                   Foto: Sérgio Lima

 

A taxa de desemprego no Brasil atingiu 14,4% no trimestre encerrado em agosto deste ano, aumento de 1,6 ponto percentual frente ao trimestre encerrado em maio (12,9%).

É o maior índice da série histórica do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), iniciada em 2012. Os dados são da Pnad Contínua do IBGE, divulgados nesta 6ª feira (30.out.2020).

O número de brasileiros à procura de 1 posto de trabalho chegou a 13,8 milhões. São cerca de 1,1 milhão de pessoas a mais frente ao trimestre encerrado em maio.

A população desempregada subiu 8,5% (mais 1,1 milhão de pessoas) frente ao trimestre móvel anterior, de março a maio deste ano (12,7 milhões), e 9,8% (1,2 milhão de pessoas a mais) em relação mesmo trimestre de 2019 (12,6 milhões).

O número de empregados sem carteira assinada no setor privado (8,8 milhões de pessoas) caiu 5% (menos 463 mil pessoas) em relação ao trimestre móvel anterior. A queda foi de 25,8% (3 milhões a menos) frente ao mesmo trimestre de 2019.

A taxa de informalidade chegou a 38% da população ocupada (ou 31 milhões de trabalhadores informais). No trimestre anterior, a taxa foi 37,6% e, no mesmo trimestre de 2019, 41,4%.

De acordo com o estudo, o Brasil perdeu 12 milhões de postos de trabalho em 1 ano. A única categoria que teve aumento no número de ocupados no período foi a de trabalhadores do setor público.

A categoria dos empregados com carteira assinada teve perda de 3 milhões de postos nos últimos 12 meses. As informações são do site Poder 360.

 

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