Bruno Reis diz que ferry-boat pode ser interditado

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Após a Diretoria de Ações de Proteção e Defesa do Consumidor (Codecon) autuar a Internacional Travessias, empresa que administra o ferry-boat de Salvador, em R$ 1 milhão, o prefeito Bruno Reis (União Brasil) disse que o sistema pode ser interditado.

“Nós aplicamos uma multa no valor de R$ 1 milhão pelos prejuízos causados aos consumidores e a próxima medida – não há outra – que não seja a interdição, diante do estado precário que se encontram as embarcações. Isso é para garantir a segurança e a prestação do serviço para à população”, disse o gestor, nessa quinta-feira (4). Durante o feriado de fim de ano, uma das embarcações, a Paraguaçu, apresentou pane elétrica, entre outros problemas.

Por meio de nota, a Codecon informou, também nessa quinta-feita (4), que a multa destinada à Internacional Travesssias ocorre em razão das “decorrentes falhas na prestação do serviço ao consumidor”. Um processo administrativo havia sido aberto “para apurar as constantes reclamações dos usuários e pelas notificações não respondidas de maneira satisfatória”. Foi estipulado um prazo de 20 dias – a contar de ontem, 4 de janeiro – para que a empresa apresente sua defesa.

De acordo com o diretor-feral da Codecon, Zilton Netto, a Internacional Travessias foi notificada diversas vezes, mas não houve “retorno satisfatório” ao órgão de fiscalização. “Realizamos diversas ações de fiscalização nas embarcações e no terminal, onde registramos insalubridade, precariedade nos equipamentos, ineficiência do serviço e ausência de acessibilidade. Além disso, os incidentes envolvendo as embarcações do sistema: colisão entre as embarcações e a falta de energia deixando uma embarcação a deriva, resultaram na aplicação da multa como medida sancionatória. A próxima medida, caso as irregularidades não sejam corrigidas, será a suspensão do equipamento”, alertou.

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