Bruno Reis destaca investimento recorde na saúde com recursos próprios: “Salvador não precisa ficar com o pires na mão”

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O prefeito de Salvador, Bruno Reis, destacou nesta terça-feira (21) a autonomia da gestão municipal, ao falar sobre os investimentos realizados na saúde, durante a entrega da 14ª base do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) da capital, na Boca do Rio.

No ano passado, a prefeitura investiu R$ 2,2 bilhões na saúde, o maior valor da história. Foram aplicados no segmento 22,29% da receita corrente líquida da cidade – a Constituição estabelece que os municípios devem investir o mínimo de 15% da receita na saúde.

“Quando a gente faz um trabalho sério, aplicando bem os recursos, segurando o custeio e tomando decisões acertadas, dá pra fazer, sim. E graças a Deus, hoje Salvador anda com as próprias pernas. Não preciso ficar com o pires na mão dependendo de governo A, B ou C para resolver os nossos problemas. Os nossos problemas nós resolvemos com os recursos de vocês, cidadãos soteropolitanos”, disse o prefeito.

Bruno Reis salientou que, desde março, todo o custeio relacionado à covid-19 na cidade é bancado exclusivamente pela prefeitura. “Sejam os leitos ainda em funcionamento, o pronto-atendimento nas UPAs ou todo o processo de vacinação”, apontou.

O chefe do Palácio Thomé de Souza ainda ressaltou a qualidade do serviço do Samu em Salvador. “Não tem nenhuma capital com cobertura tão ampla quanto a nossa. O número de profissionais trabalhando, de ambulâncias disponíveis, de bases. E esse serviço é fundamental. Ele é que presta os primeiros socorros, o atendimento imediato e encaminha para as UPAs. Se depois a gente tem dificuldade de regulação para os hospitais, é outro problema”, acrescentou, ao cobrar novamente um esforço maior do governo do Estado para a transferência dos pacientes que necessitam de atendimento especializado.

“O fato é que a pessoa tem um atendimento de imediato, é levada para uma UPA. Isso, inclusive, fez com que, de forma decisiva, a gente acabasse com filas nas portas dos hospitais, com as pessoas nas macas aguardando por um leito. Hoje ficam nas nossas UPAs, que tem que reduzir o tempo de regulação. E vocês sabem de quem é a responsabilidade pela regulação dos pacientes. Mas eles estão nas nossas UPAs sendo muito bem atendidos”, completou.

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