Foto: Sylvio Costa/Congresso
Movimentos populares, partidos políticos e entidades sindicais e estudantis promovem, neste sábado (3) um novo ato contra o governo Jair Bolsonaro. Este é o terceiro protesto seguido em oposição ao presidente desde o mês passado e vem no rastro de um ‘superpedido’ de impeachment apresentado na Câmara, na última quarta-feira (30).
Os manifestantes devem reverberar, principalmente, as denúncias de superfaturamento em compras de vacinas contra a covid. O assunto foi levado há uma semana para a CPI da Covid, que se desenvolve no Senado, pelo deputado federal Luis Miranda (DEM-DF) e o irmão dele que é servidor do Ministério da Saúde, Luis Ricardo Miranda. Essa denúncia, inclusive, fez com que a convocação prevista para 24 de julho fosse antecipada.
O ato anterior ocorreu no dia 19 de junho, quando o Brasil registrou 500 mil mortes pela covid-19. As ruas dos 26 Estados e Distrito Federal foram tomadas por milhares de pessoas que cobravam o retorno do auxílio emergencial ao valor de R$ 600, aceleração no calendário de vacinas e valorização da saúde.
Líderes da oposição acreditam que a pressão nas ruas pode aumentar o cerco para que o presidente da Câmara Arthur Lira (PP-AL), análise os 123 pedidos de impeachment Bolsonaro já apresentados na Casa.
“O pedido de impeachment ajuda, mas as ruas estarão cada vez mais lotadas conforme avance a vacinação no Brasil. Os próximos meses tendem a ser de muita pressão contra Bolsonaro”, disse o líder da Oposição, deputado Alessandro Molon (PSB-RJ), ao Congresso em Foco.
Para a vice-líder da oposição, deputada Perpétua Almeida (PCdoB-AC), diante das novas acusações de corrupção, a expectativa é de que os atos cresçam.
“O supepedido de impeachment embala as ruas com mais vontade e mais a abertura do inquérito pedido pela PGR. A expectativa é de que as manifestações sigam crescendo”.
As informações são do Congresso em Foco