Durante evento da Fundação Índigo, em Salvador, que discutiu a crise na saúde pública da Bahia, o ex-prefeito de Salvador ACM Neto (União) evitou nesta terça-feira (30) firmar uma posição sobre a anistia aos envolvidos nos atos do dia 8 de janeiro de 2023 em Brasília.
Questionado sobre o tema, ele afirmou apenas que o assunto precisa ser enfrentado para não paralisar a agenda nacional. Neto também voltou a defender a união dos pré-candidatos ao Palácio do Planalto situados no campo ideológico que vai do centro à direita para enfrentar a reeleição do presidente Lula (PT) em 2026. “Acho que esse assunto (anistia) precisa ser superado na agenda do Brasil. O Congresso Nacional, seja para aprovar ou rejeitar, precisa votar essa matéria e permitir que os problemas do futuro do país possam ser tratados”, afirmou.
Apesar de se esquivar da polêmica, ACM Neto reforçou a necessidade de construção de uma frente ampla de oposição a Lula em 2026. Indagado sobre as pretensões eleitorais do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), o ex-prefeito da capital baiana voltou a defender que o União Brasil tenha candidatura própria ou se una a outros partidos de centro e direita.
“Nossa preocupação é com a pré-candidatura do União Brasil, hoje representada pelo governador (de Goiás) Ronaldo Caiado. Tarcísio é um grande quadro do Republicanos. Repito: o melhor caminho é uma aliança que junte centro e direita, todas as correntes que possam fazer oposição ao PT”, ressaltou.
O ex-prefeito destacou que, diferentemente de 2022, espera que o União Brasil tenha protagonismo nacional em 2026, salientando, ainda, que pretende ter um candidato a presidente, ao contrário do que ocorreu em 2022. “Temos alguns nomes, mas hoje o que importa é Caiado. Uma coisa é fato: espero que o União Brasil possa ter candidatura própria ou firmar uma grande aliança, inclusive aqui na Bahia”, pontuou.
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