Morar Melhor Entidades vai chegar a 200 instituições sociais reformadas até final do ano

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Em um ano e meio em atividade, o programa Morar Melhor Entidades já atendeu 195 instituições sociais de Salvador e vai alcançar mais cinco até o final de 2025. A iniciativa surgiu em junho de 2024, como um desdobramento do Morar Melhor Habitação, que completou dez anos em outubro, beneficiando mais de 60 mil famílias.

A versão Entidades, por sua vez, é voltada para terreiros, creches comunitárias, asilos, associações de moradores e outras organizações que realizam projetos sociais na capital baiana. Muitas instituições operam através de editais, convênios ou parcerias municipais, estaduais ou federais que contemplam despesas com locação, contas de luz e de água, mas não preveem recurso para manutenção.

O prefeito Bruno Reis explicou que o objetivo do programa é ajudar as organizações que estão em estado precário devido ao tempo e ao uso, socorrendo aquelas que prestam serviços sociais para a população em vulnerabilidade.

“Diversas instituições da nossa cidade que realizam relevantes trabalhos sociais nas áreas cultural, esportiva, educacional e espiritual, que contribuem para melhorar a vida do cidadão soteropolitano, têm problemas na sua infraestrutura. Há diversos convênios, editais e parcerias que permitem uma série de custos, mas nenhum deles prevê obras e intervenções, por isso, criamos o Morar Melhor Entidades”, explicou.

O primeiro terreiro atendido pelo programa foi o Ilê Axé Omim Deua, em Fazenda Grande IV, e a primeira instituição não religiosa foi a Associação Bahiana de Reabilitação e Educação (Abre), em Vila Laura. O secretário municipal de Infraestrutura e Obras Públicas (Seinfra), Luiz Carlos de Souza, informou que o programa surgiu através de pedidos das ruas e lembrou que as reformas feitas pela Prefeitura estimulam a iniciativa privada a fazer o mesmo.

“Em todo bairro tem associação, uma ou mais, realizando diversas atividades sociais. Elas não têm renda, e todo serviço que fazem é gratuito. A captação de projetos é dolorosa e muitas acabam operando na precariedade, sem banheiros e salas adequadas, com o telhado vazando, entre outras demandas. Não dá para encaixar no Morar Melhor Habitação, então o prefeito me encomendou um projeto específico para as entidades”, explicou.

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