Em conversa com jornalistas durante a manifestação bolsonarista, realizada no Farol da Barra, em Salvador, neste domingo (7), o ex-ministro da Cidadania e presidente estadual do PL na Bahia, João Roma, defendeu o nome do ex-presidente Jair Bolsonaro para a disputa presidencial de 2026 e mais uma vez reivindicou uma anistia “ampla, geral e irrestrita”.
Na oportunidade, Roma disse que Bolsonaro continua sendo o principal líder da direita e a figura que mobiliza o povo brasileiro. Segundo ele, o ex-presidente despertou sentimentos que permanecem vivos na sociedade e, por isso, deve ser o candidato do PL no próximo pleito. Ele classificou como “injustiças” as ações judiciais que pesam contra o ex-chefe do Executivo e disse que o partido pede uma “anistia ampla, geral e irrestrita”.
O dirigente do PL baiano também avaliou que as manifestações de 7 de Setembro têm caráter nacional e se espalham por todos os estados. Ele comparou o movimento atual com o processo de anistia pós-1964, quando, segundo Roma, o país conseguiu alcançar certa pacificação. Para o ex-ministro, o que ocorre hoje não é um julgamento justo, mas um “espetáculo teatral” marcado por perseguição e vingança contra Bolsonaro.
João Roma afirmou que o Supremo Tribunal Federal tem ultrapassado suas atribuições e usado a Constituição de forma distorcida, o que, em sua visão, alimenta uma “sanha de revanche”. Ele disse que mesmo os cidadãos que não apoiam o ex-presidente reconhecem o grau de perseguição à família Bolsonaro.