Copom deve fechar o ano com Selic em 15% e manter flexibilidade sobre quando viria corte de juros

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O mercado financeiro acredita que o Copom deve encerrar o ano mantendo a Selic em 15%, mas a expectativa é de que o ciclo de cortes esteja próximo. Ainda há incerteza sobre o momento exato do início da redução, motivo pelo qual economistas aguardam o comunicado do Comitê em busca de sinais. A avaliação predominante é de que o BC continuará evitando compromissos firmes e manterá uma comunicação dependente dos dados econômicos. A reportagem é do Estadão.

Declarações recentes do presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, reduziram a interpretação de que a frase sobre manutenção prolongada dos juros seria um impedimento para cortes. Economistas apontam que o Copom pode ajustar discretamente a comunicação, mas sem sinalizar diretamente uma queda imediata. As previsões se dividem: parte do mercado espera cortes em janeiro, enquanto outra parcela aposta em março, condicionando a decisão ao andamento da inflação, da atividade econômica e do mercado de trabalho.

Apesar da desaceleração gradual da inflação e de sinais de atividade mais fraca, o BC deve manter cautela para preservar flexibilidade. A maioria das projeções coletadas pelo Broadcast indica início dos cortes em março, embora haja casas que apostem em janeiro. Com o cenário ainda incerto e expectativas de inflação apenas recentemente se aproximando da meta, a autoridade monetária tende a evitar compromissos antecipados e observar os próximos dados antes de iniciar o afrouxamento monetário.

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