Após a publicação da última pesquisa do instituto Genial/Quaest que apontou que 49% dos brasileiros acreditam que o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) vai levar a candidatura dele à Presidência até o dia do pleito, o deputado federal Capitão Alden (PL-BA), vice-líder da Bancada de Oposição, se manifestou sobre o tema e reforçou sua posição em brigar por palanque de seu colega de partido na Bahia.
O parlamentar destacou que a candidatura de Flávio Bolsonaro se manterá até o fim, mas não apenas pela Presidência da República, segundo o militar baiano, o que está em jogo é a direita sair mais forte das eleições com um presidente e mais representantes no Congresso Nacional.
“Sobre candidatura, mobilização e erros fatais de cálculo para 2026. À militância da direita há uma ilusão perigosa sendo vendida, e ela precisa ser desmontada agora: o voto bolsonarista não migra automaticamente para qualquer candidato. Isso não é verdade. Nunca foi. E quem aposta nisso está cometendo erro primário de leitura política. O eleitor bolsonarista: não vota por conveniência, não segue ‘acordos de cúpula’, não transfere apoio no piloto automático. Sem alinhamento mínimo, sem compromissos reais, sem posição clara nos momentos difíceis, esse voto simplesmente não vai. Esqueçam essa fantasia. É exatamente por isso que manter um candidato do PL na majoritária é estratégico e indispensável. Ele mantém: a mobilização das ruas, o engajamento das redes, a chama da polarização, e a identidade clara do campo conservador”, afirmou.
Para o bolsonarista, o caminho a ser trilhado já foi pavimentado pelo ex-presidente da República, Jair Messias Bolsonaro (PL), e com a diretriz do novo nome a ser fortalecido para o comando do Palácio do Planalto, os bolsonaristas irão fazer uma concentração de esforços no Flávio Bolsonaro.
“Bolsonaro mostrou o caminho. Mesmo fora da Presidência, com uma minoria combativa, causou impacto real. Agora imagine uma bancada maior, ideologicamente comprometida e sem oportunistas. O que está em jogo não é só o Planalto. É o controle político do Congresso. E mais: 2026 será o filtro definitivo entre direita raiz e Direita de conveniência, aquela que só vota ‘quando dá’ e se alinha ao sistema nos bastidores. Essa direita não nos representa. E não será carregada pela militância”, alertou.