“Atrai devotos de diversas cidades do Brasil”, diz prefeito sobre Festa de Santa Dulce dos Pobres

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Os fiéis se despediram na noite desta quarta-feira (13) da Festa de Santa Dulce dos Pobres, encerrando 13 dias de intensa devoção, fé e homenagens à primeira santa brasileira. A data litúrgica dedicada ao Anjo Bom da Bahia foi celebrada com uma Missa Campal, presidida pelo arcebispo de Salvador e primaz do Brasil, cardeal Dom Sérgio da Rocha.

O ato de adoração, realizado no largo que leva o nome da santa, no bairro de Roma, foi acompanhado pelo prefeito Bruno Reis e pela vice-prefeita e secretária municipal de Cultura e Turismo, Ana Paula Matos, dentre outras autoridades. Durante o evento, o gestor comentou o caráter religioso, cultural e social da festa. Segundo ele, os 13 dias de programação representam não apenas uma expressão de fé e devoção, mas também uma oportunidade de celebrar e manter vivo o legado da Santa Dulce.

“A caridade, a fé e a devoção marcam este momento em que chegamos ao final da programação em homenagem à nossa Santa Dulce. Foram 13 dias de missas diárias, caminhadas, carreatas, apresentações musicais e culturais, celebrando uma data tão importante para a nossa cidade. É o momento em que celebramos a nossa santa, nosso orgulho e honra: a primeira santa brasileira e baiana, o Anjo Bom da Bahia”, disse.

O gestor também lembrou o impacto econômico do evento, que atrai devotos de diversas cidades da Bahia e de outros estados, já que a capital baiana se firmou como um dos mais importantes destinos de turismo religioso do país.

“Comento aqui inspirado nos seus exemplos e ensinamentos, que vão muito além da religiosidade, pois também refletem a beleza e a relevância dos seus serviços sociais, que devemos levar para o nosso dia a dia. A vida e a obra de Santa Dulce atraem devotos de toda a Bahia e de diversas cidades do Brasil, além de visitantes de outros estados. Esse movimento enche nossos hotéis, movimenta o comércio e fortalece a economia local, gerando emprego e renda para a nossa cidade”, completou.

O cardeal Dom Sérgio da Rocha ressaltou que o lema da festa deste ano, “Com Santa Dulce dos Pobres, somos peregrinos da esperança”, convidou os fiéis a seguirem o exemplo da santa, que dedicou a vida ao amor e ao cuidado dos mais pobres e sofredores. Segundo ele, essa esperança deve estar firmada em Cristo e ser sustentada pela caridade, assim como foi na trajetória do Anjo Bom da Bahia.

“A devoção da Irmã Dulce se espalha por todo o país. Igrejas têm sido construídas em sua homenagem, escolhendo-a como padroeira, e sua imagem já está presente em inúmeros templos em todo o território nacional. Isso é motivo de louvor e ação de graças a Deus. São frutos de sua santidade que se manifestam na vida da Igreja de hoje. Com ela, temos muito a aprender: a viver a santidade, especialmente por meio do serviço da caridade, voltado aos doentes, aos pobres e aos mais fragilizados. Inspirados em seu exemplo, somos chamados a amar e servir a todos, especialmente aqueles que mais sofrem”, comentou.

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