Programa Morar Melhor retorna ao bairro da Federação e ultrapassa 730 casas reformadas

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A manhã desta sexta-feira (3) foi de festa para os moradores da Federação. A Prefeitura de Salvador entregou mais 100 casas reformadas pelo programa Morar Melhor, em cerimônia que contou com a presença do prefeito Bruno Reis e do secretário municipal de Infraestrutura e Obras Públicas (Seinfra), Luiz Carlos de Souza. Esta é a segunda vez que o bairro é contemplado pela iniciativa, que já soma 737 residências beneficiadas na região.

O programa, que atua em localidades de maior vulnerabilidade social, busca devolver dignidade e autoestima às famílias, garantindo moradia segura e confortável. Foi o que aconteceu com a diarista Beliza Silva Lopes, de 48 anos, uma das contempladas nesta etapa. Mãe solo da adolescente Laura Beatriz, de 15, ela conta que, durante anos, viveu num imóvel com estrutura precária. Por conta do telhado rachado, havia umidade pelas paredes, e muitos móveis chegaram a ser perdidos por conta das infiltrações.

“Com o dinheiro que eu ganho, nunca sobrava nada para investir na reforma da casa. Era muita goteira que caía, mas o Morar Melhor veio e mudou essa realidade. Fizeram nova cobertura, a troca de portas e janelas, pintura e até a parte elétrica foi refeita. Minha casa virou um lar de verdade. Sou grata a Deus e à Prefeitura por essa bênção. Eu conhecia esse programa, mas não imaginava que seria uma das selecionadas”, relatou.

O prefeito visitou a casa reformada de Beliza e destacou a transformação que o programa tem promovido na vida das famílias soteropolitanas. “Ouvir depoimentos como o dela, sem sombra de dúvidas, marca a nossa caminhada. Quando, lá em 2015, começamos o Morar Melhor, tínhamos a exata compreensão do alcance dessa iniciativa para a população, do quanto iria garantir mais dignidade. E, nesses 10 anos, são 60 mil famílias alcançadas, a exemplo de dona Beliza, que está com a casa toda arrumada e organizada”, pontuou Bruno Reis.

De acordo com a Seinfra, órgão à frente do Morar Melhor, a seleção das localidades leva em conta dados do IBGE, priorizando áreas com maior número de domicílios de alvenaria sem revestimento, famílias chefiadas por mulheres, idosos e pessoas abaixo da linha da pobreza. Não são contemplados imóveis de aluguel, em situação de risco ou famílias com renda superior a três salários mínimos.

“Na prática, o programa chega e faz todo um trabalho de resgate de autoestima, de valorização à vida, dando apoio até para que os contemplados vivam com mais saúde, pois há muitos que chegam a sofrer com problemas respiratórios por viver em casas com paredes mofadas, devido às infiltrações provocadas pelos dias chuvosos”, salientou o secretário Luiz Carlos de Souza.

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