Carlos diz que família avalia levar Bolsonaro ao hospital após crise de soluços e vômitos

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O vereador pelo Rio de Janeiro Carlos Bolsonaro (PL) afirmou que sua família avalia levar seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), ao hospital nesta segunda-feira (29).

“Ele enfrenta uma crise de soluços acompanhada de quatro episódios de vômito, que ele mesmo descreveu como os mais intensos até agora. A Michelle está o deixando um pouco mais confortável e tranquilo, enquanto o médico já está a caminho de casa para avaliar a situação. Peço, por favor, que orem por ele!”, escreveu Carlos em suas redes sociais.

Mais cedo, nesta segunda, o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) visitou Bolsonaro, que cumpre prisão domiciliar em sua casa, em Brasília, e disse que o ex-presidente passa por um momento difícil e soluçou bastante.

As crises de solução são uma consequência das cirurgias decorrentes da facada que ele levou em 2018, durante a campanha eleitoral. “É muito triste ver o [ex-]presidente na situação que ele está, a gente conversando e ele soluçando o tempo todo.”

No último dia 16, Bolsonaro passou mal e foi levado ao hospital com crise de soluço, vômito e pressão baixa, segundo o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ). Ele teve alta no dia seguinte. Na ocasião, o ex-presidente realizou exames que indicaram persistência de anemia e mudanças na função renal.

Em paralelo, exames feitos no último dia 14 indicaram câncer de pele em duas lesões retiradas por Bolsonaro.

Bolsonaro foi condenado pelo STF (Supremo Tribunal Federal) a 27 anos e 3 meses de prisão por tentativa de golpe de Estado. O estado de saúde do ex-presidente é o fator principal analisado por seus advogados para argumentar que a pena de regime fechado seja cumprida em prisão domiciliar.

Com Bolsonaro em prisão domiciliar desde 4 de agosto, aliados e familiares têm dado declarações públicas sobre seu abatimento e estado de fragilidade.

O ex-presidente pode deixar a prisão domiciliar por emergência médica, mas, em seguida, defesa precisa apresentar um relatório para o ministro relator do caso, Alexandre de Moraes.

Carolina Linhares/Folhapress

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