Manifestantes defendem impeachment de Bolsonaro em ato na Esplanada

                                                                                Foto: Sérgio Lima/Poder360                                                                       

 

 

 

Manifestantes realizaram neste sábado (8) ato a favor do impeachment do presidente Jair Bolsonaro na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. A manifestação foi organizada pelo Movimento Nosso Brasil.

O grupo escreveu com pano TNT a frase “94 sim impeachment” no gramado em frente ao Congresso Nacional. O número é referente ao total de deputados a favor de 1 inquérito contra Bolsonaro. Eles criaram até 1 painel para monitorar o posicionamento dos congressistas em relação ao tema.

“Não compactuamos com o fato de não termos 1 ministro da Saúde competente. Temos 1 general comandado o Ministério da Saúde sem qualquer capacitação para estar lá. O Bolsonaro cospe na cara da ciência. Ele maltrata todos os pesquisadores que trabalham noite e dia para produzir vacinas quando faz essas passeatas de 1 ‘terraplanismo’ científico”, disse Gabriel Nicolini, 1 dos organizadores do protesto.

O ato foi realizado no mesmo dia em que o Brasil atingiu a marca de 100 mil mortos por covid-19, a doença causada pelo novo coronavírus.

Essa é o 5ª manifestação realizada pelo grupo em 2020. O protesto deste sábado contava com ao menos 7 pessoas. “Achamos excelente que tenha pouco menos de 30 pessoas porque estamos no meio de uma pandemia”, disse Nicolini. Segundo ele, o grupo não recebe financiamento de nenhum partido político.

O processo de impeachment é longo. Depois da avaliação do presidente da Câmara, é preciso ao menos 2/3 dos votos dos 513 deputados (342 votos) para ser aceito. Depois é analisado no Senado. Precisa de aprovação de ao menos 2/3 dos 81 senadores.

No ato, o grupo pressiona o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), para dar celeridade aos pedidos apresentados contra o chefe do Executivo. Maia diz que não pretende acatar nenhuma das mais de 30 solicitações protocoladas.

Na hipótese de Bolsonaro sair do governo, quem assume é o vice-presidente, o general Hamilton Mourão. Para os manifestantes, seria uma opção melhor. “Traria 1 período de paz institucional”, disse Nicolini.

As informações são do site Poder 360

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